quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Necronomicon

Agora estou atrás do Necronomicon árabe, ou Al-Azif, e dou uma banana para quem me disser a besteira que está na Wikipédia; que foi criado por Lovercraft... Dizer uma barbaridade dessa é quase tão absurdo quanto dizer que a Pedra Filosofal é criação de J.K.Rowling!!
O Necronomicon(Livro de Nomes Mortos) foi escrito por Abdul Alhazred, em torno de 730 d.C, em Damasco. Usando uma linguagem solta, mais poética e gótica do que técnica, como eram os livros naquela época, Abdul Alhazred escreveu sete volumes, englobando evocações, rituais, civilizações antediluvianas e mitologia, sendo uma fonte de conhecimento oculto, motivo pelo qual é procurado até hoje.



Daí começa a perseguição ao Necronomicon: uma tradução latina foi feita em 1487 pelo padre alemão Olaus Wormius, que era secretário de Miguel Tomás de Torquemada, inquisidor-mor da Espanha. É provável que Wormius tenha obtido o manuscrito durante a perseguição aos mouros. Uma cópia do livro foi enviada ao abade João Tritêmius, acompanhada de uma carta que continha uma versão blasfema de certas passagens do Gênese. Por sua ousadia, Wormius foi acusado de heresia e queimado juntamente com as cópias de sua tradução. Porém, especula-se que uma cópia teria sobrevivido à inquisição, conservada e guardada no Vaticano.
Em 1586, o mago e erudito Jonh Dee anuncia a intenção de traduzi-lo para o idioma inglês, tendo como base a versão latina de Wormius. No entanto, o trabalho de Dee nunca foi impresso mas chegou até as mãos de Elias Ashmole (1617-1692), estudioso que os reescreveu para a biblioteca de Bodleian, em Oxford. Assim, os escritos de Ashmole ficaram esquecidos por aproximadamente 250 anos, quando o mago britânico Aleister Crowley (1875-1947), fundador do Thelema, os encontrou em Bodleian.
Em 1918, Crowley conhece a modista Sônia Greene e passa alguns meses em sua companhia. Sônia conhece o escritor Howard Phillip Lovecraft em 1921, e casam-se em 1924. Neste período, o autor lança o romance A Cidade Sem Nome e o conto O Cão de Caça, onde menciona Abdul Alhazred e o Necronomicon. Em 1926, um trecho da obra O Chamado de C`Thullu menciona partes do Livro da Lei, de Crowley. Portanto, o ressurgimento contemporâneo do Necronomicon deve-se a Lovecraft, apesar de não haver evidências de que o escritor tivesse acesso ao Livro dos Nomes Mortos.
Ainda especula-se que cópias possam ter sido roubadas por nazistas, na década de 30. Uma busca foi feita em algumas regiões, mas nada foi encontrado.

Para mais detalhes, visite o site: http://www.spectrumgothic.com.br/ocultismo/livros/necronomicon.htm
(De onde eu, intrometida, tirei alguns trechos e resumi outros)



É possível que um dia se encontre um exemplar em alguma biblioteca antiga de uma importante família nazista.
Enquanto isso ficamos com exemplares menos antigos, que começaram a surgir na década de 70, alegando serem cópias fiéis do Necronomicon. Se você for na Feira do Livro ou na Bienal e procurar por essas editoras esotéricas, não terá dedos para contar a variedade de Livro dos Mortos.
Quando eu era adolescente, surgiram até boatos de que quem lesse o Necronomicon ficaria maluco. Resta saber qual era o exemplar. Talvez as pessoas que divulgaram isso estivessem lendo muito Lovecraft.

Por tudo, continuamos na mesma, pois, entre o que nunca existiu e o que não existe mais, há pouquíssima diferença. Enquanto não for encontrada nenhuma cópia, Necronomicon continuará parecendo fictício aos olhos dos leigos.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

E pra falar de Sociedade

Não existe esse negócio de sociedade. Estamos aqui sozinhos e cada um quer saber apenas dos seus interesses. Ninguém pensa no que é melhor para o conjunto, muito menos quem está lá votando nas leis. Temos partidos, guetos, grupos, turmas, mas não sociedade. O povo se une contra uma causa que muitos não querem ou que muitos querem, mas só em determinados momentos que nos emocionam. Como na ditadura ou como foi para expulsar o Collor. Não é nossa culpa. Devíamos abolir todos esses representantes políticos e votar nós mesmos, ou o Brasil acha que não sabemos o que queremos?
Eu passo na rua e vejo as pessoas tão distantes umas das outras, nem parece que são vizinhas. Dentro da mesma cidade há rivalidades. Nem dentro da mesma casa podemos contar inteiramente com a pessoa que está ao nosso lado. Há uma falta de comunicação, uma ausência de compreensão (Compreensão é o que ocorre quando o indivíduo se apropria da informação, segundo Piaget) e um anseio por atingir o outro. Todos viramos adversários. ("So am I with you or am I against/I dont think is that easy - we're lost in regret" - The Outsiders - R.E.M) Eu ainda procuro um motivo e não quero por a culpa em filmes violentos ou jogos de computadores para o distanciamento geral das relações inter-pessoais. Não acredito nesse tipo de lavagem cerebral.
Antigamente, e bota fumaça nisso, tínhamos consciência que precisamos uns dos outros para sobreviver. E sei que em alguns países europeus isso ainda acontece. O carteiro é tratado com dignidade, pois o papel dele para a sociedade é tão importante quanto a do jornalista. Ambos trazem notícias. Por que o carteiro deve ser menosprezado? Por que deve ganhar menos? Enquanto um usa do esforço mental para escrever uma matéria, outro usa do esforço físico para levar as notícias até as pessoas no conforto de suas residências. E o porteiro do seu prédio é o guardião das chaves. Ele tem a sua segurança e a segurança de sua família em mãos, cabe a ele a responsabilidade de não permitir que marginais entrem na sua propiedade. Ele deve ganhar bem para arriscar a sua vida por você. E o lixeiro que impede que se propaguem ratos, baratas, mosquitos e, conseqüentemente, doenças na sua rua? Além de manter a cidade com um aspecto bonito. Por que ele deve ser banalizado se é um agente de saúde e estética assim como um médico?
Digo isso porque as pessaos vivem reclamando da sociedade, do país que está uma droga, do governo, da saúde, da educação, mas não sabem dar valor ao trabalho alheio. Todos só estão esperando um pouco de reconhecimento para fazer as coisas de um modo melhor. Ninguém faz nada sem incentivo. Falam tanto do direito dos animais, dos gays, dos deficientes físicos, dos trabalhadores, por que não falam do direito individual, independente se é branco, negro, evangélico ou católico. Por que é importante distingüir se você é costureira ou estilista? Se vc está desempregado por opção ou por não ter opção? Vamos parar de distingüir as pessoas por suas classes sociais, etnias, gostos... Ninguém precisa de cotas. O que precisamos é de educação para com todos. Todos têm direito a ter direitos. E o que mais devemos ter é RESPEITO.

Você também não acha que nossos jovens são carentes de sociedade?

domingo, 14 de setembro de 2008

E eu me pergunto...

Por que tanta discussão sobre qual a religião está mais certa? Por que tanta afetação e pseudo-ceticismo? Por que as pessoas não podem simplesmente aceitar-se umas às outras? Será que vivemos mesmo em sociedade?
Uma coisa eu aprendi, e não foi muito fácil: nenhum deus é o mesmo deus. Todas as coisas que eu penso do Deus que me rege, me sinaliza os caminhos certos ou errados, são divergentes das coisas que você pensa sobre o seu Deus e como é sua aparência, ou como ele te trata, todos os aspectos são diferentes se você for comparar. Se comparar o deus de todo mundo, não sobrará religião sobre religião. Os conceitos cairão, o julgamento cessará, e essa incansável certeza de sustentar a verdade absoluta ruirá. Graças a Deus.
Cada um tem a sua verdade. Mas é tão difícil aceitar a coexistência de uma verdade que não é a sua! Aliás, é tão difícil sustentar o pensamento quando várias verdades estão num mesmo patamar.
A religião, ou a vida espiritual de cada um, há de ser individual, pois cada indivíduo é Uno, tem seus pensamentos secretos, suas vontades, sua noção de certo ou errado e sua percepção do Universo.
E assim será: se o indivíduo acreditar com toda a voracidade que ele vai morrer e aproveitar a vida eterna no Jardim do Éden, se acreditar que vai encontrar Deus e ele será um velhinho de barba e cajado na mão, se crer que seu corpo vai virar pó e nenhuma alma sairá dele, se tiver certeza que ao morrer sua alma virará um espírito da Terra, protegendo um rio ou uma propriedade, que assim seja. Todos precisam acreditar em alguma coisa. Tem gente que prefere acreditar no time de futebol do que acreditar em Deus. Eu acho Deus muito mais confiável, pois ele já treinou o bastante para errar uma jogada na cara do gol. Ainda mais se estivermos falando da Seleção Brasileira. Mas cada um acredita no que cabe em si.
Que falta de tato ficar tentando promover a sua religião como a que salvará...Se salvar pra você é morrer em paz, isso vai depender dos seus atos e não de um Deus.
Nenhum Deus te absolverá de tuas culpas, essa atitude deve partir de ti primeiro. Ficar se agarrando em um deus para resolver tudo, para salvar, para ter glória, para ter paz, para deitar tua cabeça no travesseiro e te livrar dos pesadelos do teus próprios atos não resolve tua vida.
Tem gente que vive pensando no dia de sua morte. Eu fico matutando quão triste podem ser essas pessoas que pensam tanto que vão ter a salvação quando morrerem. É ou não é uma forma de suicídio lento?
Para mim, Deus é o meu Inconsciente. E quando Jesus falou "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.", ele estava falando que Deus está dentro de cada um e que ninguém poderá prometer um encontro com um Deus que não esteja dentro de si mesmo. Nessa fala ele abominou as religiões como são hoje em dia: pessoas que se aglomeram idealizando um Deus Todo-Poderoso que faz milagres, ao invés de olhar dentro delas mesmas e procurar indícios de Deus lá. Pois se procurarem, certamente vão encontrar.
Deus está em mim também como o Inconsciente Popular. Assim sempre sei o que está certo e errado, sempre sei o melhor caminho, sei quando erro, quando magoo alguém, quando devia ter feito diferente, quando as pessoas esperam mais de mim. Sempre sei as respostas para meus problemas, e isso não é um ensinamento de Jesus Cristo.
Li uma vez que, segundo pesquisas, nos primeiros dezoito anos de vida chegamos a ouvir, em média, entre 65 e 130 mil frases e mensagens destrutivas dos pais, professores e adultos importantes. Acho que lembro de algumas delas e tenho certeza que meu caráter não foi formado pelo que elas significam, mas pelo que eu não queria que elas significassem. Alguém sempre me disse o que estava bom e o que não estava, e a esse alguém eu chamo Deus.
Seria muito mais fácil se todos acreditassem no que eu acredito? Não. Seria muito ruim, pois logo esteriotipariam um Deus melhor, criariam um monte de superstições, até doentes psiquiátricos seriam considerados portadores de mensagens divinas.
A questão é que quando procuro respostas ou melhores resultados, eu olho pra dentro. E dentro de mim eu vejo que estou sozinha, pois todos estão gritando mensagens sem sentido, trechos bíblicos que não se aplicam, misturando dinheiro e espírito, almejando uma poltrona com vista livre para o céu, quando a vida acontece aqui na Terra. Parece alienação, mas a verdade é que a sociedade(leia-se povo brasileiro) está solitária e carente. Essas religiões que fazem muito barulho e trazem pouca carga espiritual, estão tomando conta do povo enfraquecido por dívidas bancárias, banalização das relações, esgotamento mental e todas as doenças sociais atuais. E aceitar várias verdades - a verdade só é absoluta para cada um - é algo que a maioria dos seres humanos não conseguem, pois não conseguem nem se aceitar ou se encaixar na sociedade.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Sina do Meio

(Isabela Figueiredo)


Artistas, poetas, polícia e bandido

concretos, abstratos, fugitivos

somos do clã do meio

do meio do nada


Moramos num oásis perdido

à beira da estrada

Poucos nos conhecem a metade

Muitos não sabem nossa cara


Vivemos um tanto, fizemos um muito

e, por fim, continuaremos

anônimos e esquecidos

como todo mundo.

Estava vendo uma matéria na Discovery Civilization sobre um sarcófago sem identificação que foi encontrado num local nobre do Egito, que me foge o nome agora. Era um lugar onde foram sepultados os antigos faraós. (Me deu uma vontade danada de aprender mais sobre o Antigo Egito, os hieróglifos, etc. Já que minha vontade é ser mumificada quando eu morrer.)
Mas o que me interessou mesmo é pesquisar sobre a vida de um desconhecido. Aparentemente os arqueólogos partiram do zero e descobriram que ele era irmão de Ramsés III.
Quanta História está perdida nos túmulos dos desconhecidos...Quantas pessoas simplesmente passaram e não nos deixaram um pedaço de sua vida. Isso me assusta. Penso que mais importante que descobrir a verdade sobre um rei a quem muitos conheciam, ou a um artista antigo, muito mais intrigante é descobrir o que fez, quem foi e o que nos deixou esses anônimos.



Insone
(Isabela Figueiredo)
Monstros selvagens e mortais, mentes em transição. A essência de tudo que fica, desde a gênese ao mais remoto adeus, isso sim pode me matar.
A morte que figura a vida de uma forma tão besta, e tudo que se forma tem a fôrma virtual.
Em todos os momentos que te quis, um retrato na parede, flores mortas de um pintor impressionista. Eu VIVI aquilo, fui ávida daquilo, e se entende só por "passado". Como guerras tolas e ditaduras militares, junto com a Pangéia e a Atlântida submergida, com os Maias e Astecas e a Revolução Francesa. Bolas! Você não foi só um momento histórico!
A gente vive achando que é agora e já é passado. No final você vai ser também a agonia de um retrato. Eu vou ser um adeus. E as coisas continuarão seguindo seu curso infindável. A história da história de uma pessoa, que não é menos do que ela foi. E tudo depende disso, e nada fará diferença, pois é apenas uma pessoa que viveu e morreu entre os nascidos.
No final das contas, as pessoas passam. E, passando, acabam sendo uma parte - um braço, talvez uma perna - da pessoa que já foi. Você pode ser uma parte de alguém. E isso sim é importante, superando todas as outras coisas.
Morrer sendo parte de alguém é um jeito de continuar vivo - passado-presente-futuro -, um pedaço de infinito.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O Poema Atemporal
(Isabela Figueiredo)

Um bom poema
acaba sendo datado
pelo orgulho de pertencer
a uma geração.
O poema obra-prima
não tem idade
ninguém determina sequer
o seu começo
e o seu fim.

Transição

Estava ouvindo uma bobagem tão grande no Sem Censura de ontem, que nem agüentei: "Ah, eu nasci numa época de transição". E quem não nasceu? Todas as épocas são de transição desde que o homem inventou a roda, e não parou de criar desde então.
Meu marido diz que a segunda maior invenção do homem(depois da roda) foi o cd. (E não é que foi inspirado na roda?) Por que será então que ele sente tanta saudade do vinil?
Eu nasci quando o vinil estava acabando e entrando a fita k7. Mas ainda me deu tempo de ter alguns discos da Xuxa ou de estórias infantis. Do k7 eu me lembro bem: tinha do Balão Mágico, da Turma do Chaves, da Família Dinossauro, e os infindáveis da Xuxa. Eu sou do tempo do Xou da Xuxa, do Dengue, do Praga, do Bozo, da Mara Maravilha, do Sérgio Malandro...e do tempo que toda a turma do Chaves estava viva. (Será que foi mesmo verdade que alguns morreram num acidente de barco em Acapulco?)
Quando o CD entrou em cena eu já estava ganhando minha semanada de 5 reais. Não esnobe. 5 reais naquela época era muita coisa. Hoje em dia eu vejo os molequinhos pedindo 50 reais às mães.
Ia na barraquinha em frente à escola e comprava pingpong, chupa-chups(aquelas almofadinhas de leite condensado!), moedinhas de chocolate PAN, bolas ou guarda-chuvinhas de chocolate, pirulito de caramelo do zorro...
E como boa moradora de Ipanema não posso esquecer do supermercado Disco e, posteriormente, o que nem minha mãe lembra, dos sorvetes de casquinha no quiosque do Zona Sul. Foi lá onde eu aprendi que não gosto de Kiwi.
Passei tanto tempo comendo frango à cubana na Grelha, na Rua Garcia D'ávilla, que fiquei amiga dos garçons. Até hoje me lamento desse restaurante ter fechado. Eu sempre tomava um frapê de chocolate, hmmmmm! Até um dia em que o dono/gerente disse "não está no cardápio". Desse dia em diante eu passei a freqüentar o Chaika, que ainda guarda seu segredo em se manter aberto(o preço exorbitante e o consumidor fiel).
Aos 11 anos ganhei meu primeiro computador, um 486 com um windows 3.1 parcelado em prestações a perder de vista (na época, o curso de DOS ainda era obrigatório para quem queria mexer no computador), mas eu já mexia bem no computador dos meus primos.
Eu sou do tempo dos Mamonas Assassinas e não esqueço aquelas revistas de quando eles morreram: mostravam os corpos todos desgrenhados.
E não posso me esquecer do Fiatzinho 147 branco da minha mãe. Nunca me conformei dela ter vendido por 800 reais ao mecânico. Ele tinha até nome!
E os bonequinhos dos Comandos em Ação e da Força Cobra? Eu tinha quase todos! Também tinha o Falcon e o Príncipe Adam(He-Man) que caiu na minha janela. Tinha o Esqueleto, o Brainiac, o Lion(Thundercats), o finado Shazam, e vocês vão me desculpar, mas eu não lembro mais os nomes.
Depois do CD e do disc-man veio o DVD e o mp3. A troca da fita VHS para DVD foi outro baque. Eu tinha todos os filmes gravados que acabaram mofando ou se perderam em algum buraco-negro(o mesmo que engoliu meu boneco do Shazam). Alguns como: Mary Poppins, Dumbo... eu consigo encontrar em DVD. Mas os mais antigos como "A Canção do Sul" ou "Uma Casa Com Cem Cães" vão viver apenas nas nossas memórias.
Mas a minha maior frustração de verdade foi não ter nascido antes para viver as décadas de 70 e 80. Essa transição, sim, foi muito gostosa de se viver. Quer dizer, para quem não pegou AIDS...
Havia uma certa crença que o mundo ia acabar em 2000. Para alguns, realmente acabou. Para a maioria, piorou demais. Mas a vida vai continuando e novas tecnologias estão surgindo. Hoje você vê vídeos e ouve música no celular, quando é que alguém ia imaginar que em algo tão pequeno podia caber tanta coisa quando o computador ocupava um andar inteiro de um prédio?? Amanhã vai surgir uma outra coisa e daqui a apenas vinte anos, alguém vai lembrar com saudade do bom e velho I-Phone.
Uma mistura de poeta, pintora, leitora assídua, excelente ouvinte e dogwalker. Trago todos os casacos que não me servem mais na bagagem, pois ainda não aprendi a me desfazer deles, por mais cafonas que sejam. Meus tombos me ensinaram a ser uma muralha. Minhas muralhas me ensinaram a escalar. Esse blog nasceu de uma guinada de 90 graus(pois se fossem 180 eu estaria voltando por onde vim), e espero renascer dele.
Seja bem vindo ao Ponto de Fusão entre todos os tipos de arte.